Somos constantemente alertados sobre a importância de sermos dizimistas fieis e ofertantes. Recebemos uma boa dose de considerações e mensagens poderosas concernentes a este assunto. Contudo, nos parece que tais palavras encontram-se tão distantes de serem uma realidade material, física, contextual em nossas vidas.

À QUE PODEREMOS ATRIBUIR TAIS DIFICULDADES OU POR ASSIM DIZER, DESTA ROTINA DE VIDA?

Pessoas que tem dificuldades para dar, têm de igual modo, dificuldades para receber. "Se estamos com as mãos fechadas para dar, não receberemos”. Para que Deus coloque algo em nossas mãos, elas precisam estar abertas. Isto seria o grande desfecho da chamada lei da semeadura: “O que se planta, se colhe”. O interessante a cerca desta lei, é que: 

“O que plantamos é em menor proporção ao que de fato vamos colher no resultado final, seja isto para o bem ou para o mal, tudo é fruto de uma escolha. A Palavra nos adverte: "Coisa mais bem aventurada é dar do que receber”.  (Atos 20:35). Contudo, continuamos o nosso questionamento: Por que algumas pessoas, ainda que sendo dizimistas fieis não conseguem ser prósperas com abundância? Haveria divergências na Palavra ou a prosperidade é benefício, dádiva de uns e de outros não? Como entendermos isto a luz da revelação da Palavra?

Devemos entender a seguinte realidade: Há muitas pessoas que realmente são dizimistas fieis, mas não são prósperas, possuem o necessário para viver. É o que elas mesmas definem como sendo o bastante para as suas vidas. Esta realidade se dá pelo fato de estarem contribuindo de uma maneira equivocada e tendo o entendimento distorcido a este respeito. Vejamos bem: 

“Os Dízimos selam a nossa Fidelidade à Deus”: Entendamos um conceito simples: “Décima parte ou 10 %”. Consiste em “devolvermos” ao Senhor a décima parte (ou seja, 10 %) de tudo quanto ele nos tem dado para nossa subsistência. Entregar o dízimo é uma questão de fidelidade e obediência ao Senhor. Quando não somos fiéis no dízimo e usamos o dinheiro que é do Senhor para outras coisas, estamos literalmente “roubando a Deus”. (Ml 3:10-11) "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança. Também por amor de vós reprovarei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos”.Sempre que obedecemos a um princípio Bíblico, nós somos abençoados; e nesse caso não é diferente. Jesus mencionou o dízimo e aprovou a sua “devolução” em (Mt. 23:23). No antigo testamento, as ordenanças prescreviam as ofertas de dízimos (Gn. 14:20 e 28:22; l 3: 8 a 10) e de primícias: (Ex. 23:19; Lv. 23. 9 a 14; Dt 26. 1 a 11), para sustento da casa de Deus, manutenção de seus ministros: (Nm. 18. 20 a 24) e socorro aos necessitados: (Dt 14. 22 a 29). O dízimo é a maneira concreta de expressarmos a fé em um Deus providente, um modo resultante de práticas concretas de vivermos e evidenciarmos o cumprimento da Palavra em nossas vidas através da Obediência. 

Algo que me chama bastante atenção, é a maneira como algumas pessoas raciocinam, interpretam e chegam até mesmo à argumentarem a respeito, de como e onde entregar os seus dízimos e ofertas. É importante salientar que o seu dízimo deve ser entregue na Igreja a qual você faz parte, congrega, freqüenta… Tente imaginar o seguinte quadro: Imagine você comendo um sanduíche saboroso no McDonald’s e pagando a conta no Burger King? Com certeza diriam que você está “surtando”... Estaria em sérios apuros em detrimento de tal atitude.  O fato é que você ainda estaria em débito, em dívidas, para com o local de onde, de fato, você comprou o sanduíche, se alimentou. Não é diferente do modo como muitos agem… Por maiores, melhores, justificáveis, plausíveis que sejam os argumentos que se possa ter a este respeito, todavia, não encontramos respaldo na Palavra de Deus para tal exercício. Vejamos este princípio bíblico descrito em  Rom 13:7 -  Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. Seja fiel e honre a quem você serve e quem lhe serve.

 “As ofertas selam a nossa Prosperidade (abundância e não mesmice)”: “Quem semeia com largueza, com largueza colhe” (II Cor 9:6). As ofertas, como já ilustramos, são como a semente: Lançado em terreno fértil, germina e cresce, e, com o tempo, produz frutos bons e abundantes. Percebe-se que as pessoas, ao fazerem a experiência de ofertas, vivenciam, em suas casas e em diferentes ambientes, o fato de que, não apenas o necessário para sua sobrevivência é dado, mas muito mais é acrescentado em decorrência deste ato de fé e obediência. Entendamos a revelação: “Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado”.  Age 1:6. 

“Existe uma aliança perfeita entre os “Dízimos e as ofertas”: Assim como em uma aliança de casamento, que traz consigo: Uma responsabilidade ilimitada - Um forte compromisso de lealdade, estando ambos vivendo um pelo outro e expressando um compromisso mútuo - A aliança entre os dízimos e ofertas expressam igualmente estas características e realidades. Um protege o outro e se firmam em um propósito comum: “Bênçãos sem medidas”. A falta de entendimento em relação a este princípio estabelece conflitos e barreiras. Os benefícios desta aliança, como Deus planejou, estão disponíveis para aqueles que entendem o princípio desta revelação e a pratica. Compreenda amado(a) irmão(a): O seu dízimo e sua oferta refletem a expectativa do seu coração, na certeza do cumprimento da Palavra: “Abundância”. “O dízimo sela a sua fidelidade e as suas ofertas sua prosperidade”: “Case seus dízimos com suas ofertas”. Você, através deste discernimento e atitude, impede qualquer retaliação do inimigo contra a sua vida financeira, material, física, emocional, espiritual. No ato desta aliança, você repreende o migrador, o cortador e o devorador, decretando, assim, liberalidade e abundâncias vindas da parte de Deus à sua vida. Isto representa um compromisso com Deus, com a Igreja, com os necessitados e com você mesmo”. 

O “Dizimista” é alguém que aprendeu a vivenciar o significado da FIDELIDADE à Deus através da obediência.

O Ofertante é aquele que aprendeu a colher a PROSPERIDADE em sua vida através do ato da Fé – Doa sem resistências… Sem objeções… Dá o seu melhor… Abre mão do seu “tudo”… Recebe por certo, “Tudo e muito mais”, da parte de Deus. 

Ao final, é você quem vai sair ganhando! 

Que os amados irmãos possam ter uma compreensão verdadeira desta revelação e deste propósito que gera, não apenas em nossos corações, mas, sobretudo nas nossas vidas: vitórias, bênçãos, prosperidades, nos trazendo grandes recompensas da parte de Deus.                                 

“DÍZIMOS E OFERTAS” (Casamento Perfeito) - Tornam-se um no Propósito das Bênçãos e abundancias destinadas a nós. 

Pr. Eduardo Itaborahy