Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; 13 pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando. 14 Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus. (1 Pedro 4:12-14)
Quando Pedro escreveu esta sua primeira carta, os crentes da Ásia Menor, Bitínia, Capadócia, Galácia e Ponto estavam a sofrer terrivelmente às ordens do imperador romano.
Pedro faz-lhes sentir que não deveriam espantar-se porque também Jesus sofrera e jamais voltara o rosto ao sofrimento. As aflições de Cristo devem abundar em nós, como testemunho da nossa fé. O desafio deixado pelo Apóstolo é que os seus leitores permaneçam firmes e não se deixem vencer pelo pecado, nem tão pouco enfraqueçam por causa da dor. As aflições por Cristo devem refinar a nossa fé e aproximar-nos mais e mais do ideal cristão.
O desafio é válido para hoje e para cada um de nós. O momento histórico é diferente, mas o inimigo das nossas almas é o mesmo, embora com métodos diferentes.
Nem sempre é fácil aceitar o sofrimento e a dor como um componente da nossa carreira para o céu, mas, se fizeram o que fizeram ao madeiro verde - Cristo - que não farão aos gravetos ressequidos, que somos nós?
A forma de vencermos essa batalha é pelo amor, por dar a outra face, por praticar o bem em troca do mal com que nos magoam. Praticar o amor verdadeiro no mundo, continuar a caminhada iniciada por Jesus e alcançar, pelo amor, o clímax da vitória.